Esforço para tirar Pampolha de jogada pode ir além da vaga do TCE, dizem nos ambientes de poder

● Elizeu Pires

As pressões para que o Rio, a exemplo de São Paulo, tenha um Tribunal de Justiça Militar, começaram en 2022 – Foto: Reprodução

A bombeirada de alta patente que ainda não digeriu a passagem do “moderno” Leandro Monteiro pelo comando geral da corporação e, consequentemente, pela Secretaria Estadual de Defesa Civil, ouviu na manhã deste domingo (1) uma informação que, se confirmada mais lá frente, poderia evidenciar que para tirar o agora ex-vice-governador Thiago Pampolha do caminho de Rodrigo Bacellar na corrida pelo governo fluminense o senhores do poder não teriam economizado munição.

É que está circulando nos ambientes de poder fardado e de terno, que as pressões iniciadas há três anos para implantação de um Tribunal de Justiça Militar no Rio, teriam voltado agora, e com mais força, e que já existiria um nome no bolso do colete de alguém para um vaga de desembargador. Seria o de Leandro Monteiro, bancado antes por Pampolha para o alto escalão da Cedae, estatal conhecida atualmente como cabide de ouro de emprego.

Desde 2022 que os políticos fazem pressão pela criação de um TJM no Rio, órgão previsto na Constituição para as unidades da federação com tropa acima de 20 mil integrantes, reivindicação vista como justa por muitos, mas que gera preocupação quanto aos critérios para ocupar as vagas que possam vir a ser criadas.

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria