O que se diz nos ambientes de poder é que ele não tem garantias de que a Alerj elegeria um indicado por ele para sucedê-lo em caso de renúncia para concorrer ao Senado

● Elizeu Pires
“Se algum membro da Assembleia Legislativa do Rio estiver apostando que vai ganhar um mandato tampão de governador, pode ir tirando o cavalinho da chuva, pois Claudio Castro não vai arredar pé do Palácio Guanabara para concorrer ao senado.”
Quem diz isso é gente muito próxima de Castro, que cita suposta desconfiança por parte do governador de que os membros da Casa não cumpririam um acordo para eleger nome que ele viesse indicar para governar de abril a dezembro do próximo ano.
Na Alerj já estavam dando como favas contadas a renúncia de Claudio no fim primeiro trimestre, o que provocaria uma eleição indireta. Aliás, era isso que estava praticamente acertado com o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar – que acabaria ganhando uma espécie de estágio como governador, se cacifando assim para concorrer ao cargo como candidato de Castro -, que acabou quebrando a corrente quando apeou na marra Washington Reis do cargo de secretário de Transportes.