● Elizeu Pires
Qual o tamanho da frota da Secretaria de Educação – município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro –, por onde seus veículos circulam, quantos quilômetros trafegam por dia e qual o consumo combustível efetivamente registrado?
Questionamentos com esses precisam ser respondidos pelo Fundo Municipal de Educação, presidido por Mauricilio Rodrigues de Souza, que firmou um contrato com uma distribuidora de São Paulo para fornecer cerca de R$ 2 milhões em gasolina e óleo diesel, um total de 35.400 litros de combustíveis, pelo período de 12 meses.
O contrato é o de número 025/2021, com valor global de R$ 1.953.521,52, firmado no dia 10 de outubro com a empresa Rede Sol Fuel Distribuidora, sediada na cidade de Jardinópolis, no interior paulista, tendo como objeto o fornecimento parcelado de 2.200 litros de combustível pelo total de R$ 161.518,32, e 33.200 litros de diesel D-10, por R$ 1.792.003,20.
Distância – A empresa escolhida pelo Fundo Municipal de Educação está baseada no Distrito Industrial Adib Rassi, a 766,5 quilômetros de Itaboraí, uma viagem de cerca de dez horas se feita em veículo de passeio ou 15 horas se o trajeto for percorrido por um caminhão lotado, o que pode pesar bastante no custo final dos produtos contratados.
A distância entre Itaboraí e a sede da empresa é mais de 11 vezes maior que o percurso entre a cidade governada pelo prefeito Marcelo Delalori e o bairro Campos Elísios, no município de Duque de Caxias, onde estão localizadas várias distribuidoras de combustíveis, empresas instaladas no entorno da Reduc (Refinaria Duque de Caxias), um trajeto de 67,6 quilômetros, que pode ser feito em cerca de duas horas por um caminhão pesado, o que poderia sair mais em conta, segundo avaliaria um observador atento.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Itaboraí.
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