Réveillon sem fogos em Rio das Ostras

Prefeitura não teria licitado o contrato necessário

● Elizeu Pires

A Prefeitura de Rio das Ostras já arrecadou este ano R$ 1.044 bilhão. Só no mês de novembro a receita foi de R$ 88,9 milhões, mas ainda assim a gestão do prefeito Marcelino da Farmácia tem alegado dificuldades financeiras.

A 18 dias do encerramento de seu mandato, Marcelino, segundo observadores mais atentos, vai deixar a cidade em situação pior do que encontrou, e para complicar ainda mais a situação, não haverá queima de fogos no réveillon, simplesmente porque a Prefeitura não teria licitado um contrato para tal finalidade, o que deveria ter ocorrido ainda no primeiro semestre.

Se não houver queima de fogos, a cidade fica sem uma atração que todos os anos lota as pousadas e movimenta o comércio. Há informações de que reservas para o final de ano estariam sendo canceladas, mas não são apenas os comerciantes e donos de pousada que têm razão de reclamar.

É que a equipe do prefeito eleito Carlos Augusto Balthazar foi informada de que a Prefeitura já cancelou vários empenhos feitos para garantir o pagamento de obras e serviços contratados, o que pode comprometer serviços básicos como o da limpeza urbana.

“Receio que vamos pegar a cidade suja, a Prefeitura com as contas vazias e um volume assombroso de dívidas”, diz Carlos Augusto, prevendo meses de muito trabalho e planejamento para arrumar a casa, pois a estimativa é de que os empenhos anulados cheguem a R$ 100 milhões.

*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Rio das Ostras

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