● Elizeu Pires
Depois de decretar situação de emergência e estado de calamidade pública na área de saúde, inclusive financeira, o novo governo de Paracambi está passando um pente fino nos contratos firmados pela Secretaria de Saúde, inclusive na contratação de pessoal feita através do Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania e Saúde (Avante Social), OS escolhida pela gestão da prefeita Lucimar Ferreira (PL).
Apesar do grande volume de recursos financeiros consumidos nos últimos anos, o prefeito Andrezinho Ceciliano encontrou a rede de saúde completamente sucateada, com unidades em situação insalubridade, com falta de materiais básicos e insumos médicos em geral, mas não é só isso: as primeiras impressões apontam discrepância entre salários e há indícios de que algumas pessoas receberiam salário sem trabalhar.
No próprio decreto de calamidade a nova gestão apontou “indícios de existência de funcionários fantasmas no quadro de pessoal da saúde municipal”, o que teria resultado no “desvio de recursos públicos, no agravamento da falta de profissionais nas unidades de saúde e na ineficiência dos serviços prestados à população”.
O relatório da auditoria que está sendo feita no quadro de funcionários vai ser encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e ao Ministério Público, para que possam ser adotadas “as medidas legais cabíveis”, como estabelece o decreto.
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