● Elizeu Pires

Com cerca de 800 mil habitantes, Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, teve aprovado para o exercício de 2025 um orçamento de R$ 2,5 bilhão, receita bem mais modesta que a de Cuiabá, que, segundo o IBGE, tem 100 mil moradores a menos e conta para este ano com dotação de R$ 4,5 bilhões, simplesmente R$ 2 bilhões a mais que que a receita estimada para o município da Baixada Fluminense. Porém, quem está reclamando é o prefeito da capital do estado de Mato Grosso, Abilio Brunini (PL), e não Dudu Reina (PP).
Abílio Brunini tem se queixado e até falado em calamidade, só que os números registrados no Portal da Transparência, sugerem uma situação bem diferente da desenhada pelo choroso prefeito.

De acordo com dados do site oficial da Prefeitura cuiabana, de janeiro a setembro de 2025, considerando apenas a receita corrente líquida, o município arrecadou R$ 3.305.831.464,92, R$ 286 milhões a mais que o arrecadado em igual período no ano passado, quando a capital mato-grossense teve uma receita de R$ 3.019.734.703,66 nos primeiros nove meses.

Pelo que está no portal da transparência de Cuiabá, a arrecadação registrada de 1º de janeiro a 10 de outubro de 2025 foi de R$ 3.311.937.465,07. Considerando a média da receita obtida até agora, a previsão que pelo menos mais R$ 900 milhões entre nos cofres públicos cuiabanos até o final do ano, o que seria suficiente para que a receita total de 2025 superasse em muito a arrecadação de 2024, que ficou em R$ 4.036.345.267,42.
Ainda segundo o site oficial do município, a receita da Prefeitura somou R$ 2.787.267.385,59 em 2021; R$ 3.078.382.586,48 em 2022 e R$ 3.647.071.794,46 no exercício de 2023.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Cuiabá
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