Por que vagabundos, deputado?

● Elizeu Pires

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Alguém precisa avisar ao suplente de deputado e vereador licenciado de Nova Iguaçu, Elton Cristo (foto), que a expressão vagabundo não deve e não pode ser aplicada a quem trabalha duro para sustentar a família e ainda encontra tempo para votar em políticos como ele.

Pegou muito mal o comportamento do deputado temporário durante audiência pública realizada em 21 de outubro para discutir a retomada das obras da Usina Nuclear 3, em Angra dos Reis, o que levou a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) divulgar nota de “ repúdio à agressão sofrida por Emanuel Mendes, diretor da FNU (Vice-Presidência de Energia, Transição Energética e Gás), dirigente do SINTERGIA-RJ e da Associação”.

De acordo com a nota, “Elton Cristo (PP/RJ), em atitude incompatível com o decoro parlamentar, chamou de vagabundos os trabalhadores e trabalhadoras presentes”, e “diante da ofensa, o dirigente sindical Emanuel Mendes manifestou-se em defesa da categoria e do direito de representação sindical — momento em que foi retirado à força por agentes da segurança legislativa, a mando do parlamentar”.

Na nota “a FNU considera o ocorrido uma afronta à democracia, à liberdade sindical e ao direito de manifestação, garantidos pela Constituição Federal. O fato é ainda mais grave por ter ocorrido em espaço institucional do Estado, destinado justamente ao diálogo público e à escuta da sociedade civil” e “exige apuração imediata dos fatos e a responsabilização exemplar do deputado e dos agentes envolvidos, bem como que a Mesa Diretora da Alerj adote providências concretas para impedir que atos dessa natureza voltem a ocorrer em suas dependências.

A Federação destaca que “Emanuel Mendes estava no exercício legítimo de sua função sindical, representando trabalhadoras e trabalhadores do setor elétrico e defendendo o interesse público na retomada de Angra 3 — um projeto estratégico para a soberania energética e o desenvolvimento do país” e “reafirma sua solidariedade irrestrita ao companheiro Emanuel Mendes e repudia toda forma de violência, intimidação e ataque à liberdade sindical. Ofender e agredir quem representa a classe trabalhadora é atacar a própria democracia”.

Nota de repúdio – “A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) manifesta seu mais veemente repúdio à agressão verbal e física sofrida por Emanuel Mendes, diretor da FNU (Vice-Presidência de Energia, Transição Energética e Gás), dirigente do SINTERGIA-RJ e da Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL), durante audiência pública realizada nesta terça-feira (21 de outubro), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

O episódio ocorreu durante a sessão que discutia a retomada das obras da Usina Nuclear Angra 3, quando o deputado estadual Elton Cristo (PP/RJ), em atitude incompatível com o decoro parlamentar, chamou de “vagabundos” os trabalhadores e trabalhadoras presentes. Diante da ofensa, o dirigente sindical Emanuel Mendes manifestou-se em defesa da categoria e do direito de representação sindical — momento em que foi retirado à força por agentes da segurança legislativa, a mando do parlamentar.

A FNU considera o ocorrido uma afronta à democracia, à liberdade sindical e ao direito de manifestação, garantidos pela Constituição Federal. O fato é ainda mais grave por ter ocorrido em espaço institucional do Estado, destinado justamente ao diálogo público e à escuta da sociedade civil.

A Federação exige apuração imediata dos fatos e a responsabilização exemplar do deputado e dos agentes envolvidos, bem como que a Mesa Diretora da Alerj adote providências concretas para impedir que atos dessa natureza voltem a ocorrer em suas dependências.

Emanuel Mendes estava no exercício legítimo de sua função sindical, representando trabalhadoras e trabalhadores do setor elétrico e defendendo o interesse público na retomada de Angra 3 — um projeto estratégico para a soberania energética e o desenvolvimento do país.

A FNU reafirma sua solidariedade irrestrita ao companheiro Emanuel Mendes e repudia toda forma de violência, intimidação e ataque à liberdade sindical. Ofender e agredir quem representa a classe trabalhadora é atacar a própria democracia.”

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria