Chuvas deixam Magé em estado de emergência

As fortes chuvas que desde o fim da tarde de domingo desabam sobre o estado e até hoje à noite já haviam causado 16 mortes em Petrópolis, levou o prefeito de Magé a adotar estado de emergência. A maior ameaça registrada hoje é o transbordamento do Rio Roncador, que alagou o bairro do mesmo nome, nas proximidades do centro da cidade. A inundação, segundo o engenheiro Carlos Ramos, enviado ao município pelo governo estadual, foi causada pelo rompimento de um dique natural. Para conter a situação estão sendo tomadas medidas de emergência, mas terá de ser construído um novo dique, para, de acordo com Ramos, “evitar o transbordamento na curva do rio Roncador”.

Segundo levantamento da Prefeitura, o número de desalojados em Magé chega a 120. Essas pessoas foram socorridas pela Coordenadoria de Defesa Civil e estão abrigadas na Escola Municipal Olga Repani, no centro, onde estão recebendo alimentação, colchonetes e cuidados médicos. De acordo com a Defesa Civil, o volume de chuva já ultrapassou os 280 milímetros previstos para todo o mês de março, o que causa uma preocupação ainda maior. Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, Vitor Leite da Silva, coordenador para a Baixada Fluminense, Magé e Duque de Caxias são os municípios que se encontram em situação mais crítica na região.

Hoje pela manhã o prefeito Nestor Vidal fez uma reunião de emergência com o secretariado, definindo que os efetivos estarão de plantão 24 horas por dia. “Quero todos os secretários em regime de alerta e precisamos nos preparar para começar os reparos nas ruas. Felizmente não temos vítimas fatais. O que se perdeu se constrói de novo”, disse o prefeito.

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