Secretaria de Saúde de Caxias faz compra de R$ 5,2 milhões sem licitação, mas não revela o que está sendo adquirido

Ao que parece a palavra transparência não faz parte do prefeito Washington Reis e os alertas do Tribula de Contas não estão servindo para nada

Ao que parece de nada adiantou o puxão de orelhas dado pelo Tribunal de Contas do Estado no prefeito de Duque de Caxias, Washingnton Reis em relação a falta de transparência aos gastos sem licitação feitos a título de emergência para o enfrentamento do coronavírus. A Prefeitura segunda cidade no estado do Rio de Janeiro em mortes por covid-19 – 338 óbitos confirmados até ontem (13) – homologou mais um ato de dispensa de licitação sem deixar claro o que está sendo comprado, a quantidade e quanto está sendo pago por item.

De acordo com o processo administrativo 014/000658/2020, solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde, a empresa Atlas BJ Empreendimentos vai receber R$ 5,2 milhões da Prefeitura para “equipamentos auxiliares para o combate ao coronavírus”. O ato datado de 5 de maio não deixa claro o que está sendo adquirido (confira aqui) e como o contrato – ao contrário do que determina a Lei da Transparência – não está disponível no site oficial do município fica a pergunta:  Que equipamentos auxiliares para o combate ao coronavírus são esses?

De acordo com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, a Atlas BJ está sediada na Rodovia RJ-116, S/N, KM 104, no município de Bom Jardim, e está registrada nos nomes Alvaro Freitas Pinheiro e Athaias Ferreira dos Santos, que também aparecem como donos da Geo Ambiental Empreendimentos, que tem contratos com a Prefeitura de Duque de Caxias para obras e locação de equipamentos com valores vigentes que somam mais de R$ 40 milhões.

O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Duque de Caxias.

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