Pelo menos em quantidade uma boa representação

Baixada Fluminense terá 21 deputados a partir de 2015

Em 2010 a então vereadora de Nova Iguaçu, Rosangela Gomes, foi eleita deputada estadual pelo PRB com pouco mais de 10 mil votos. Quase não se ouviu falar o nome dela na Assembleia Legislativa e nem se tem notícia de uma atuação firme em favor de sua região de origem, mas, dessa vez, foram mais de 100 mil votos para deputada federal, milagre operado pelo engajamento dos fieis da Igreja Universal do Reino de Deus. Rosangela, que entrou muda e sai calada da Alerj, agora vai para Brasília, onde atuará ao lado dos reeleitos Felipe Bornier (PSD), Washington Reis (PMDB), Simão Sessim (PP) e Marcelo Viviani Gonçalves, o Marcelo Matos (PDT). Com ela estrearão na Câmara dos deputados João Ferreira Neto (PR),  de São João de Meriti  e o empresário radicado em Itaguaí Alexandre Valle Cardoso (PRB).

Ex-vereador em Nova Iguaçu e ex-deputado federal, Rogério Lisboa foi eleito deputado estadual pelo PR e o ex-prefeito de Nilópolis, Farid Abrão (PTB) voltará a Alerj, onde já exerceu dois mandatos. Os eleitores da região reelegeram Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (PMDB), Iranildo Campos (PSD), Luiz Martins (PDT), André Ceciliano e Zaqueu Teixeira (PT). A deputada estadual mais votada na Baixada é a primeira-dama de Mesquita, Daniele Cristina Figueiredo Fontoura, do PMDB, com 55.821 votos. Para a Alerj também vão os vereadores de Belford Roxo Marcio Correia de Oliveira, o Marcio Canela (PSL) e Deodalto José Ferreira PTN); o vereador de São João de Meriti Luiz Marcos de Oliveira Muller, o Marcos Miler (PHS), Renato Cozzolino Harb (PR), Rosenverg Reis (PMDB) e o ex-prefeito de Duque de Caxias José Camilo dos Santos, o Zito (PP).

NR. Essa matéria foi reeditada online (20h48 – 09/10/2004) para corrigir uma informação equivocada em relação ao deputado federal eleito por São João de Meriti.

Comentários:

  1. Isso é que é saber votar! A Rosângela passou quatro anos em silêncio na ALERJ, ganhando uma baba de salário, mais verba de gabinete pra empregar um monte, carro e combustível, telefone, plano de saúde, auxílio-educação pra ela e pra todo mundo de seu gabinete, fora outras verbas, isso tudo pago do nosso bolso! Como prêmio, vai pra Brasilia, fazer pós graduação em incompetência, em razão dos 100 mil votos dados pelos fiéis da IURJ. Garanto que, se forem perguntar pra cada um daqueles que votaram nela, vão falar: “Ah! Mas ela ajudou muita gente! Deu roupa, colocou filho na escola perto de casa, pediu internação de doente, deu óculos, dentadura, o Centro Social dela dá consulta de graça, dentista de graça, remédio…” Puro assistencialismo para as pessoas que lhe ficam devendo favor, nada para a população de Nova Iguaçu, que desperdiçou a oportunidade de ter um representante que realmente ajudasse a comunidade. Lamentável!

  2. Pois é, não dá para entender. A senhora Rosângela Gomes pelo jeito não fez nada como deputada estadual e conseguiu se eleger a deputada federal com uma votação que pulou de 10 mil para 100 mil votos. Como explicar este fenômeno? Porque os fiéis da Igreja Universal elegeram uma pessoa que nada fez e que nada faz?

    Enquanto a Lei Eleitoral continuar como está, continuaremos a ser representados por gente como esta senhora.

  3. Voto de cabresto. Ela ajuda apenas a igreja, duvido que uma parte do rico salário não vai para o dízimo. Deviam ser exonerados, estes representantes que não representam nada e só assinam ponto.

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