Se arrependimento matasse…

Vereador de Nova Friburgo ficou com vaga que seria de Ricardo da Karol se ele não tivesse trocado o PSB pelo PMDB

Ex-vereador em Duque de Caxias, candidato a prefeito de Magé em 2012 e deputado estadual por alguns meses no ano passado, o empresário Ricardo Correa de Barros, o Ricardo da Karol, deve estar maldizendo o dia em que se deixou levar pelo canto da sereia e saiu do PSB para ingressar no PMDB. Se tivesse pensado duas vezes antes de ouvir o conselho do prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso – que lhe prometera apoio para que se elegesse deputado estadual e disse que cacifaria junto ao PMDB sua candidatura a prefeito de Magé em 2016 – Ricardo teria, a partir de fevereiro do próximo ano, um mandato de deputado estadual para chamar de seu.

É que o PSB, mesmo sem aliança, conseguiu  uma vaga na Assembleia Legislativa, com uma votação nominal menor que a conferida a Ricardo:  o  vereador Wanderson Luiz Cunha Nogueira, de Nova Friburgo, teve 20.033 votos e foi declarado eleito, enquanto que Karol ficou na nona suplência do PMDB, com 28.073 votos. Em Duque de Caxias, onde Ricardo da Karol esperava ter mais votos que em Magé, foram 9.168, muito aquém da votação expressiva que ele acreditava estar garantida pelo apoio do prefeito. Fazendo dobradinha com o deputado federal Glauber Braga, Wanderson foi o candidato a deputado estadual mais votado em sua cidade. Ele desceu a serra com 18.605 votos, o suficiente para se eleger, pois independente dos 1.468 votos obtidos fora, o PSB somou legenda para fazer uma cadeira pelo quociente partidário.

Comentários:

  1. Sou totalmente contra ao famigerado quociente eleitoral, mas neste caso, na minha humilde opinião, ele nos fez um grande favor.

    O senhor Ricardo da Karol não teve uma votação irrisória em Duque de Caxias a toa. Seu mandato de vereador naquela cidade, junto com os de seus colegas de vereança a época, foi cercado de denúncias com relação a contratação de serviços superfaturados e o povo de lá, deu-lhe a resposta nas urnas.

    Aqui por Magé, depois das confusões com supostos atendados e da negativa de participar de debates das últimas eleições para prefeito, também está mais queimado do que nunca.

    E tem mais, como suplente de deputado estadual que foi, se notabilizou por distribuir medalhas Tiradentes, que são destinadas a premiar pessoas que hajam prestado relevantes serviços à causa pública do Estado do Rio de Janeiro. Uma delas, como bom botafoguense que ele é, foi dada, pasmem, a Clarence Seedorf.

    Fosse eu, usaria o desconfiômetro e continuaria quieto no ramo comercial.

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