Promotoria investiga suposto desvio de verba destinada a adquirir merenda escolar para a rede de Valença

No dia 31 de outubro de 2013 teve escola da rede municipal de ensino de Valença que  recebeu apenas oito batatas, meia dúzia de cenouras e dez cabeças de alho para alimentar,  em média,160 crianças. No dia seguinte diretoras de algumas unidades tiveram de liberar os alunos mais cedo porque nem isso tinha. Essa situação foi levada ao conhecimento do Ministério Público em novembro pelo vereador Luiz Antonio de Assumpção Filho, o Zam, que aproveitou a oportunidade para comunicar ao núcleo de Barra do Piraí da 2ª Promotoria de Tutela Coletiva que a Câmara de Vereadores, a seu pedido, havia decidido abrir uma comissão de inquérito para investigar a falta de abastecimento da rede, embora houvesse empresas contratadas para fornecer gêneros alimentícios para a merenda. A CPI não saiu do papel, mas a Câmara de Vereadores foi informada de que a promotora de Justiça Renata Mendes Somesom Tauk instaurou inquérito para investigar a falta de merenda e a suspeita de desvio de verba pública destinada a aquisição dos alimentos.

A falta de merenda nas escolas municipais de Valença foi objeto de matéria no elizeupires.com e a secretária de Educação. Tânia Maria Machado Pinto, foi convocada a prestar esclarecimentos na Câmara de Vereadores. Isso aconteceu em setembro do ano passado, no topo da crise. Ela esteve lá e nada esclareceu. A comissão de inquérito que nunca existiu seria integrada pelos vereadores Luiz Antonio Rocha (presidente), Marcelo Moreira (relator) Felipe Farias e José Reinaldo Alves Bastos (membros). O projeto de resolução só foi colocado em votação depois de muita pressão, mas depois de sua aprovação em plenário nada aconteceu.

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