Terceira via começa ser pavimentada em Rio das Ostras

Grupo quer um nome novo disputando a Prefeitura em 2016

“Nem Alcebíades Sabino nem Carlos Augusto. A proposta é escolher um nome novo para governar a cidade a partir de janeiro de 2017”. Esse é o pensamento de um grupo de lideranças do município de Rio das Ostras, mas a proposta que é vista com esperança para muitos – por pregar a eleição de um político sem vícios e descomprometido com as  correntes  puxadas pelo ex-prefeito Carlos Augusto Balthazar e o atual prefeito, Alcebíades Sabino – amedronta outros tantos pois por trás dela estaria nada mais nada menos que Anthony Garotinho, que também estaria trabalhando para lançar um nome em Macaé, já que a situação de seu clã em Campos, segundo seus próprios aliados, não é nada boa.

A proposta seria começar logo no início do próximo ano a pavimentação de uma estrada que pudesse levar o comerciante e estreante na vida pública, José Guimarães Salvador, o Zezinho Salvador ao governo municipal. Zezinho disputou a Prefeitura em 2012, mas não fez nem cócegas em Sabino, que venceu fácil, como se praticamente não tivesse adversário. O problema é que Salvador (filiado ao PR) ampliou seus horizontes e este ano mostrou força nas urnas: com poucos recursos teve pouco mais de 16 mil votos para deputado federal, 12.588 deles em Rio das Ostras, tornando-se o queridinho da vez. Seu maior problema, adverte quem conhece os meandros da política local, é ser ligado a Garotinho, que pode até reunir apoio popular, mas afasta os formadores de opinião e os financiadores de campanha em potencial.

“Garotinho teve 13.656 votos para governador em Rio das Ostras e isso se deve muito ao trabalho de Zezinho Salvador, mas numa eleição para prefeito o nome Garotinho e o jeito próprio que o ex-governador tem de fazer campanha só atrapalha. Hoje vejo muita gente disposta a ajudar o Zezinho numa possível candidatura em 2016, mas se Garotinho e sua turma pisarem por aqui acho que desandaria tudo”, diz um grande empresário com volumosos negócios com o poder público e que acredita que tanto Sabino quanto Carlos Augusto ficariam mesmo em situação difícil com uma eventual candidatura de Salvador a prefeito.

 

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