Terceira vaga do PRB na Alerj vai parar no TSE

O PRB está brigando para levar Soninha para a Alerj

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), enviou para Brasília o recurso protocolado pelo corpo jurídico do PRB, que não quer perder para a coligação PMN/PSL a terceira vaga de deputado estadual, conferida a candidata Soninha Sthoffel, que foi diplomada como eleita, convocada pela Assembleia Legislativa para apresentar documentação e abrir conta bancária e depois foi retornada à condição de primeira suplente por conta de uma retotalização dos votos para fazer valer a votação conferida a André Santos (PSDC), o que acabou contribuindo para que essa aliança fizesse uma segunda cadeira, beneficiando diretamente Francisco Manoel de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira (PMN).

Os advogados do PRB impetraram um mandado de segurança no TRE na semana passada para manter a diplomação de Soninha como deputada eleita, mas o tribunal optou por não analisá-lo, encaminhando o processo para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi quem determinou a recontagem do dia 18 de dezembro, que acabou alterando a relação de deputados estaduais eleitos no Rio de Janeiro.

No último dia 12 o TRE diplomou a deputada estadual Daniele Guerreiro (PMDB), que conseguiu suspender no TSE a cassação de seu registro de candidata e o diploma, imposta pelo TRE logo depois da eleição de outubro por prática de crime eleitoral. Além dela receberam dilomas de deputados eleitos Glauber Braga (federal pelo PSB) e Chiquinho da Mangueira, que já havia sido diplomado como 1º suplente.

A relação de deputados ainda poderá ser alterada antes da posse dos diplomados como eleitos, pois o recurso impetrado pelo ex-prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto Balthazar deverá voltar a pauta de julgamento do TSE nos próximos dias. Ele foi candidato pelo PSL e teve quase 10 mil votos a mais que Atila Nunes, que ficou com a segunda vaga. O processo esteve em julgamento duas vezes: na primeira estava um a zero para Balthazar quando o ministro Luiz Fux pediu vistas. Na segunda registrou-se um empate de três a três e o presidente da corte, ministro Dias Toffolii, pediu vistas, mas praticamente adiantou o voto, ao afirmar que concorda, em tese, com os argumentos da defesa, mas que precisaria analisar melhor o recurso.

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.