De uma lenda no concurso público

Li hoje à noite dezenas de mensagens de candidatos aprovados no concurso público de Guapimirim já convocados, todos com a mesma reivindicação: querem preferência na alocação, ou seja, o direito de serem lotados primeiro onde vão trabalhar. Espera aí… O concurso não foi para o município de Guapimirim? Não se deu para preencher vagas na administração direta em cargos de provimento efetivo? Então, porque o primeiro colocado tem de ser tratado de maneira diferente do 200º, se ambos passaram dentro do número de vagas e foram convocados no mesmo dia para ocuparem a mesma função? Onde está escrito que um tem mais direito que o outro?

Creio que todos os que passaram nesse concurso sabem o quanto briguei para que fossem convocados. Bati muito nessa tecla e continuaria batendo se assim fosse necessário, mas não vou ficar aqui defendendo capricho de ninguém, pois o concurso, repito, foi para toda a rede e não para unidades específicas. O que defendo aqui – e defenderei sempre – é o direito de os classificados dentro do número de vagas serem convocados e devidamente empossados. Não escreverei uma linha sequer para defender aquele que se acha com mais direito que o outro convocado, só porque está a algumas posições na frente na lista de classificação.

Se seus direitos estiverem sendo desrespeitados podem contar comigo, mas não me chamem para comprar uma briga dessas, pois para mim o primeiro e o milésimo colocados – se forem mil vagas e todos os mil aprovados tiverem sido convocados – são iguais em direitos e deveres e entendo que a administração pública tem alocar o servidor onde houver vaga, pois, quando este pagou a inscrição estava dizendo que leu o edital e que tinha pleno conhecimento de que o processo estava sendo feito para toda a rede.

 Abraços a todos e fiquem com Deus.

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