
Novas “emergências” na Saúde comprometem mais R$ 1,7 milhão
O gasto, sem licitação, de dinheiro repassado pelo governo federal para o setor de Saúde de Mangaratiba aumentou em relação aos contratos emergenciais firmados em julho pelo prefeito Ruy Quintanilha, que naquele mês somaram R$ 1.630.737,39. Em agosto novas compras por dispensa de licitação foram feitas e somaram exatamente R$ 1.765.531,97, em onze contratos, dos quais apenas dois deixam claros o objeto contratado e nove justificam a despesa com “materiais correlatos”, sem informar pelo que o município está pagando.
As compras de agosto foram feitas em nove empresas diferentes e quatro delas já havia firmado contratos sem licitação com a Prefeitura em julho, entre elas a Especifarma, contratada anteriormente por R$ 883.829,97 para fornecer por três meses e agora vai faturar mais R$ 523.140,35 no mesmo período.
Os novos contratos são em favor da Hause Med (R$ R$ 136.448,70), Farmaco (R$ 119.927,43), Medicon Riofarma (R$ 19.453,86), Incimed (R$ 302.942,50), Lifekron (R$ 184.297,95), Carvas Material Cirúrgico e Dental (R$ 151.335,94), Lazzari Martinez (R$ 90.560,97) e Engegases (R$ 237.424,80). De acordo com o contrato 014/2015 a Incimed vai fornecer, por 90 dias, órteses e próteses para a Secretaria Municipal de Saúde e, pelo contrato 015/2015 a Engegases vai entregar gases medicinais comprimidos armazenados em cilindros, também por três meses. Nos demais contratos o objeto contratado está mencionado apenas como “materiais correlatos”.
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