Justiça acata denúncia contra assassinos do ex-prefeito de Macuco

Douglas Borges, segundo o Ministério Público, planejou a morte do ex-prefeito Rogério Bianchini (detalhe), que tinha a preferência do eleitorado para as eleições de 2016

Policial militar, vereador e ex-assessor foram denunciados pelo Ministério Público

O vereador Douglas Espíndola Borges, seu ex-assessor parlamentar Daniel Aleixo Guimarães e o policial militar David Carlos Alves Medeiros (lotado no batalhão de Niterói – 12º BPM), já são réus em processo no qual são acusados do  assassinato do ex-prefeito de Macuco, Rogério Bianchini, morto na manhã do dia 30 de abril, quando caminhava da academia de ginástica na qual se exercitava até a sua casa. Os três já se encontravam presos temporariamente e, se nenhuma decisão judicial for tomada em contrário, deverão aguardar o julgamento na prisão, pois, ao acatar a denúncia do MP o juízo da Vara Criminal de Cordeiro decretou a prisão preventiva dos acusados.

Segundo a Promotoria de Justiça, o vereador Douglas Espíndola Borges planejou o assassinato do ex-prefeito em conjunto com outro homem (que ainda não foi identificado), por motivação política. Líder nas pesquisas de intenção de voto para prefeito em 2016, Rogério Bianchini foi morto, apontam as investigações, exatamente por isso, já que o vereador o queria fora da disputa.

Ainda segundo as investigações, os cinco tiros que mataram o político foram disparados pelo policial militar, que viajava no banco do carona do carro dirigido pelo ex-assessor. O Ministério Público apurou ainda que, no dia do crime, o vereador estava em frente à academia de onde Bianchini saiu e aponto o alvo para David e Daniel. O policial militar, apontou a investigação, recebeu R$ 8 mil para praticar o crime.

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