
Moradores reclamam que não estão encontrando medicamentos nas unidades municipais
Embora a Secretaria de Saúde não admita a existência de pendências com fornecedores, usuários da rede municipal de atendimento médico de Silva Jardim reclamam que está faltando remédios nas unidades de atenção básica, tanto nos postos que funcionam nos bairros periféricos como na Policlínica Municipal Aguinaldo Moraes, no centro da cidade, que foi ampliada e equipada para funcionar como hospital, inclusive com internação, mas não estaria recebendo medicamentos e materiais de consumo com regularidade. Segundo os registros do Ministério da Saúde, todos os repasses destinados ao setor no município estão em dia, com as transferências constitucionais sendo feitas mensalmente.
De acordo com dados do governo federal, este ano já foram repassados cerca de R$ 7 milhões especificamente para a rede de atendimento. Foram R$ 2.662.728,13 para procedimentos de média e alta Complexidade, R$ 1.830.938,00 do piso variável para a Saúde da Família, além de outros repasses nos valores de R$ 286.800,00, R$ 376.170,00, R$ 562.544,21, R$ 75.582,00 e R$ 105 mil, recursos que são do percentual da receita própria que o município é obrigado a investir no setor.
A falta de medicamentos, segundo uma fonte ligada ao setor, não deveria estar acontecendo no município, pois recentemente a Prefeitura fez uma nova licitação para a compra de remédios, empenhando mais de R$ 4 milhões para essa finalidade. O prefeito Anderson Alexandre foi procurado ontem para falar sobre o assunto, mas não foi encontrado na Prefeitura. A informação era de que ele não compareceu ao gabinete na segunda-feira e de que nesta terça ele também não poderia ser encontrado na cidade, pois embarcaria para Brasília de manhã.