Pezão diz que compromissos serão honrados

Pezão disse que 90% dos fornecedores entenderam a situação

Governador afirmou que pagar fornecedores até o dia 30 e que a segunda parcela do 13º vai ser quitada em dezembro

O governo estadual vai liberar, entre os dias 27 e 30 deste mês, o pagamento de faturas vencidas para 2100 fornecedores que tiveram recebimentos adiados esta semana para que pudessem ser honrados os vencimentos dos aposentados e pensionistas. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo governador Luiz Fernando Pezão. “Mais de 90% das empresas entenderam e continuam a fornecer, elas confiam no governo do estado. Estamos fazendo um grande esforço. Já pagamos R$ 4 bilhões aos nossos fornecedores este ano. Também quitamos R$ 1,3 bilhão de restos a pagar referentes ao ano passado. Vamos chegar ao fim de dezembro com todos os pagamentos em dia. Quero garantir o pagamento dos aposentados, pensionistas e servidores da ativa, e depois vou pagar aos fornecedores. A segunda parcela do 13º é em dezembro. Tenho a folha de novembro, que estou lutando muito para conseguir e a de dezembro”, disse.

De acordo com o governador, a segurança pública não será impactada pelo reequilíbrio financeiro do estado. “Segurança continua a ser nossa prioridade. Não recuamos um milímetro nos investimentos. É o nosso maior orçamento para 2016: são quase R$ 10 bilhões. Estamos enfrentando a maior crise financeira do país. O problema não é do Rio de Janeiro, o Rio de Janeiro tem um problema maior. Temos o maior déficit entre todos os estados: era de R$ 13,5 bilhões, no início do ano. A arrecadação está caindo muito, a atividade econômica no país parou. Temos uma dependência do petróleo muito forte. Trinta e três por cento do nosso PIB é atividade da Petrobras, que está caindo”, explicou Pezão.

O governador afirmou ainda que o estado tem uma dívida de R$ 7 bilhões declarada por empresas para receber. “Estou mostrando que tenho uma despesa fixa, mas a receita é variável, é uma probabilidade. Tenho dia e hora para pagar o aposentado, o pensionista, o fornecedor. Mas dependo dos contribuintes para ter receita. Estou negociando com as empresas, tenho ido às empresas, aos sindicatos. Facilitando, tirando multa, reduzindo juros, parcelando, fazendo uma série de gerências que nos possibilitaram chegar até hoje. Tem 15 estados no país parcelando salários hoje”, concluiu.

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