Ex-vereador vai a júri popular

Réu é acusado de encomendar a morte do presidente do PSDB de Mesquita

O ex-vereador de Mesquita – município da Baixada Fluminense -, Hailé da Fonseca Teffé dos Reis, será julgado pelo tribunal do júri, por conta da execução a tiros de Fernando Marcelo de Almeida, que presidia o diretório municipal do PSDB na cidade. Ele foi pronunciado pelo juiz Márcio José Pacheco da Silva, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, junto com o ex-presidente do diretório do PHS, José Carlos Ribeiro de Campos, o “Zé Ferrugem”; Uilliam Jorge Souza de Mendonça; Paulo Cesar da Silva; e Fábio Pires Moreira, também acusados pela morte de Fernando Marcelo. O magistrado decidiu manter a prisão preventiva dos acusados e o júri popular deverá ser marcado ainda para este ano.

No entender do magistrado “a gravidade e as lesões sofridas pela vítima, aliada à prova oral colhida em juízo indicam o dolo de matar”. O juiz concluiu na análise do processo que “há indícios suficientes de autoria e participação, prova da materialidade, tipicidade e ilicitude da conduta delituosa imputada, inclusive, das qualificadoras, delineadas nas provas orais”.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, a vítima foi surpreendida quando saia de uma clínica. Fernando foi seguido numa motocicleta por Uilliam, que fez os disparos que mataram o então presidente do PSDB. Ainda segundo o processo, “há indícios que Hailé e José Carlos tenham contribuído para o crime, pois tinham uma disputa política com a vítima”. Os autos revelam ainda que “os denunciados Fabio Pires e Paulo Cesar também estavam na clínica e teriam contribuído para a prática do delito, acompanhando a movimentação da vítima e informando tudo a Uiliam, executor do delito”.

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