Caixa-preta ainda guarda contas da Câmara de Casimiro de Abreu

Alessandro Pezão precisa abrir a caixa-preta da Câmara

Quanto a Câmara de Vereadores de Casimiro de Abreu está gastando por mês com o pagamento de diárias para os membros da Casa, qual o custo efetivo dos assessores parlamentares e demais ocupantes de cargos comissionados, são respostas que o vereador Alessandro Macabu de Araújo, o Pezão, precisa dar a sociedade e tem de fazer isso, como manda a lei, através do Portal da Transparência, sob pena de responder por improbidade administrativa. Pezão, a exemplo do que aconteceu em 2014, fechou o ano de 2015 escondendo os gastos feitos com recursos públicos.

De acordo com o que já foi publicado, o Legislativo casimirense custou cerca de R$ 7 milhões em 2014, quase o mesmo valor do total repassado para a Casa no exercício de 2015. Como as despesas não são informadas de forma clara o controle social torna-se praticamente impossível de ser feito. Alessandro Pezão está sob investigação do Ministério Público devido a denúncias de que teria ficado com parte dos valores pagos a assessores e ocupantes de funções gratificadas e poderá ser responsabilizado agora por não cumprir a lei da transparência.

Em junho do ano passado um suposto esquema de corrupção montado na Câmara para devolução de parte dos salários dos assessores nomeados na Casa, foi revelado em gravações de áudio e vídeo e denunciado ao Ministério Público, que abriu um procedimento investigativo, mas segundo o próprio Pezão, as próprias pessoas que aparecem nas gravações denunciando que eram obrigadas a devolver parte do que recebiam teriam desmentido tudo depois. Essas pessoas revelaram que assim que recebiam seus salários entregavam a maior parte do dinheiro ao então chefe de gabinete, Jairo Macabu, que se encarregaria de repassar ao presidente.

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