Sucessão em Guapimirim pode reunir vários nomes

A disputa pela Prefeitura foi muito acirrada em 2012

Atual prefeito não pode ser candidato, mas governo já identificou um adversário em comum

As eleições municipais vão acontecer somente no dia 2 de outubro, o prazo para filiação vai até o dia 2 de abril e as convenções partidárias só serão realizadas em julho, mas a sucessão do prefeito Marcos Aurélio Dias já ganhou as “bocas malditas” de Guapimirim, onde “especialistas” se ocupam do assunto e apontam nomes, alguns tão capengas que não conseguiriam reunir apoio nem para uma disputa em condomínio. Entretanto, os mais antenados e os que realmente movimentam o tabuleiro da política local apontam para uma possível coalizão em torno de um nome para enfrentar a quem classificam como “inimigo número um”, o empresário Jocelito Pereira de Oliveira, o Zelito Tringuelê, que em 2012, concorrendo pelo PDT, ficou em segundo lugar, perdendo a eleição por uma diferença de apenas 1,19% dos votos válidos.

 

De acordo com lideranças partidárias locais, além de Jocelito, atualmente se apresentam dois pré-candidatos a prefeito, mas um terceiro será definido a partir do ex-vereador Paulo Cesar da Rocha, o Cesar do Modelo, terceiro colocado em 2012, que caso não se lance poderá apontar a filha, a vereadora Marina Pereira da Rocha, conhecida como Marina do Modelo, podendo esse nome vir a ser o de uma possível aliança. Os outros dois pré-candidatos são o vereador Alcione Barbosa Tavares, o Alcione do Posto (PSDC) e Sebastião Medeiros (PSD), que em 2008 concorreu pelo PT, perdeu para Renato da Costa Mello Junior, o Junior do Posto (que obteve 63,32% dos votos válidos) e levou a disputa para o tapetão, sendo derrotado também no Tribunal Superior Eleitoral. Entretanto, há quem diga que o PHS também tem um nome para indicar para a sucessão municipal.

Ainda segundo lideranças políticas locais, é provável que pré-candidatos se aliem em apoio a um nome que teria o apoio velado do atual governo. “A verdade é que se o prefeito Marcos Aurélio for para a rua pedir voto para alguém vai acabar ajudando adversário. Ele próprio não tem voto e só venceu em 2012 por que, embora fosse do PSDC, disputou com o número 15 e foi empurrado pelo vento forte que soprava a favor da candidata do PMDB (Ismeralda Rangel Garcia), que não pode levar a candidatura até o final por problemas com a Justiça. O fato é que muitos, até nomes que ainda não botaram a cara de fora, buscam o apoio da máquina, mas não querem o prefeito ao lado no palanque. Mesmo assim, acredito, vai haver essa união”, aposta uma liderança local.

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