Passei boa parte do dia de hoje debruçado sobre um considerável volume de documentos referentes ao concurso público de Rio das Ostras realizado no ano passado e homologado no inicio de dezembro. Concluo que não há motivo algum para que os aprovados sejam preteridos e as vagas ocupadas por contratados temporários. Embora entenda que a Fundação Marechal Roberto Trompowsky Leitão de Almeida possa ter cometido algumas barbeiragens durante o processo seletivo, vejo que a entidade está sendo bem transparente e disposta a esclarecer os fatos, um comportamento muito diferente do que verificamos na administração municipal.

A entidade organizadora publicou o novo resultado, coisa que não afeta em nada o resultado final e muito menos compromete a homologação. Quem não está agindo com transparência é o governo do prefeito Alcebíades Sabino, que ainda não publicou a verdade. Para mim, quem está vacilando feio é o prefeito e isso me parece um tremendo jogo sujo. Goste, ele ou não, essa é a minha opinião.

Hoje a fundação divulgou em seu site um novo ofício encaminhado à Prefeitura, que chegou a propagar que o concurso – que o prefeito insiste em desconsiderar – não havia acabado e que o resultado final dependia de novos testes de aptidão física e psicológica, quando na verdade existe pendência apenas em relação a uma candidata classificada para o cargo de guarda municipal, que não pode fazer o teste físico na época, pois havia sido submetida a uma cesariana. A Prefeitura faltou com a verdade quando deixou de explicar que esse é o único caso de novo teste e que as retificações ocorridas não prejudicam nenhum dos candidatos.

Estou acompanhando esse processo seletivo desde o início e vou continuar a fazê-lo. Defenderei o direito de os aprovados serem convocados e empossados, porque não há nenhuma decisão judicial impedindo isso. A homologação está valendo muito e não será a vontade do prefeito que irá derrubá-la.