
Nova tecnologia vai ajudar no monitoramento dos rios fluminenses
Com equipamentos de alta precisão os rios que cortam o estado do Rio de Janeiro passarão a ter um melhor monitoramento da qualidade da água. A mesma tecnologia será usada no mapeamento de áreas com níveis críticos de poluição. Para isto quatro estações foram instaladas em Nova Friburgo (Rio Grande), São Fidélis (Dois Rios) e Campos dos Goytacazes (no rios Muriaé e Paraíba do Sul). Os equipamentos – os primeiros no estado a funcionar de forma automatizada – vão fornecerem dados mais complexos e em tempo real.
As estações já instaladas são parte de uma ação piloto do projeto Integração de Ecotecnologias e Serviços para o Desenvolvimento Rural Sustentável, uma parceria do programa Rio Rural, da Secretaria de Agricultura, com o governo da Alemanha. Segundo a Secretaria de Agricultura, há três anos, pesquisadores viajam ao interior para propor soluções que respeitem o meio ambiente e, no caso da água, a opção foi pela instalação das estações com equipamentos doados por empresas alemãs e doados ao governo do Rio.
Os dados são atualizados de hora em hora e enviados para um servidor na Alemanha. Um software processa as informações, transformando-as em relatórios que podem ser acessados pela internet. “As estações fortalecem as ações sustentáveis que já desenvolvemos em conjunto com os produtores”, explica o secretário Christino Áureo.
As estações funcionam de maneira simples. Sensores (pequenos bastões de quase 25 centímetros) fazem a medição dos indicadores e são encaixados em uma sonda, que fica mergulhada na água. Ela se liga a uma caixa receptora, em terra. Todos os fios são protegidos por tubulação de aço para evitar que sejam danificados.