Fundação Trompowsky pede divulgação de novo resultado final
Menos de 24 horas após ter emitido um comunicado dando conta de que nada mais tinha a ver com o assunto porque o resultado final do concurso de Rio das Ostras já havia sido homologado no dia 5 de dezembro de 2012 e que agora cabia à Prefeitura chamar ou não os aprovados, a Fundação Trompowsky protocolou na Secretaria de Administração o Ofício nº NR14, assinado por seu vice-presidente, Sergio Tavares Carneiro, com uma solicitação que pode até provocar a anulação desse processo seletivo. De acordo com o que foi divulgado hoje pela Prefeitura em seu órgão oficial, a entidade solicitou a publicação de um novo resultado final e a convocação de alguns candidatos para a realização de provas e testes psicológicos e de aptidão física. Estranho isso, não? Por que o vice-presidente da fundação não tomou a iniciativa antes? Se a coisa está errada hoje também estava errada em dezembro quando o então prefeito, Carlos Augusto Balthazar assinou a homologação. De quem é a responsabilidade? Deve ser minha…
Esse ofício, segundo o advogado Luiz Carlos Rodrigues, ouvido pelo elizeupires.com agora pela manhã, muda tudo e desobriga o prefeito Alcebíades Sabino a respeitar a homologação de dezembro e ele pode até mesmo cancelar o concurso se assim desejar, sustentando, juridicamente falando, a contratação temporária de professores. Segundo a publicação oficial da Prefeitura, “a Fundação Trompowsky apresenta a reclassificação de candidatos por falhas detectadas pela própria organizadora do processo seletivo” e que, “dentre os erros apontados estão a digitação incorreta de datas de nascimento dos candidatos, que altera a classificação final”. A publicação diz ainda que “foi detectado, também, o lançamento errado das notas das provas discursivas de candidatos ao cargo de Procurador Municipal”.
Diante isso eu pergunto: O senhor Sergio Tavares Carneiro só ficou sabendo disso ontem, dia em que o tal ofício foi protocolado? Se for ele está na função errada, pois não sabe do que ocorre na instituição. Concurso público é coisa séria e parece que essa tal de Fundação Trompowsky resolveu brincar de organizar processo seletivo. Justiça neles, candidatos. E podem contar comigo nessa briga.