Porque Magé só tem a ganhar…

Como não existe fórmula mágica é preciso muito trabalho, estratégia e boas parcerias. Magé tem pressa e o mageense anseia demais por dias melhores. Põe para fora todas as cobranças que ficaram entaladas na garganta ao longo dos anos de chumbo em que viveu. Quer tudo para ontem e acha as coisas podem ser resolvidas assim dessa forma. Eu entendo isso como resultado dos muitos desacertos, da opressão e da desinformação institucionalizada por aqueles que sempre tiveram mais a esconder do que a mostrar.

O prefeito Nestor Vidal está hoje no vigésimo dia do seu segundo mandato. Reorganiza a gestão e nomeia suas prioridades para 2013: Saúde e Educação. Debruça sobre números e não gosta do que vê. A Saúde está ruim, ele concorda… “mas está melhor que antes”. Os números do Ideb? Essa vergonha o incomoda como a todo cidadão que quer o melhor e pelo que está por vir, os índices de 2013 já serão outros quinhentos. Varinha de condão? Nada disso. São propostas de trabalho que, me diz ele, irão prover isso. “A formula é trabalho, comprometimento e determinação. Montamos uma equipe de governo para trabalhar afinada e a prioridade, não tem outra, repito, é o povo”, externa Nestor.

Na última quarta-feira o prefeito e o governador Sergio Cabral conversaram bastante e quem ouviu a conversa sabe que uma grande parceria está sendo fortalecida e que 2013 e 2014 serão marcados por realizações, frutos dessa parceria. “Mas cadê a Upa?” Me escreve um quase que diariamente, como se eu fosse responsável pela construção de alguma coisa. Bem, a Upa está sendo construída lá em Piabetá. “E o CVT? Será que é conversa fiada?”. Esse está pronto para ser inaugurado. “Mas a obra da água não anda de jeito nenhum…” Engano. Antes não avançava mesmo. Nem poderia, pois fora embargada. “O projeto está caminhando bem, obrigado”, responderia assim alguém lá da Cedae.

“Mas Elizeu, e aquela ponte de Mauá, sai ou não sai?”. Para a alegria de uns e tristeza de outros respondo que sai. Digo isso porque tem muita gente na localidade de Mauá que é contra o projeto, entendendo que facilitará o acesso de bandidos. Ora, desde quando os bandidos precisam desse empreendimento para chegarem até Mauá? Quem precisa dessa ponte são as empresas geradoras de emprego e renda. O projeto foi alterado a pedido da Petrobrás, já foi aprovado e a obra está em fase de contratação. Não é uma obra da Prefeitura. É do governo estadual e foi definida a partir dessa parceria que começou em agosto de 2011 e acaba de ser fortalecida.

Magé tem pressa, reafirmo, mas aos que acham que um ano e meio é suficiente para se resolver tudo, se pede calma e bom senso. Quem ficou longos anos sem nada e absorveu isso calado, tem todo o direito de soltar o grito preso na garganta, mas há de convir que Magé só tem a ganhar daqui para frente, pois já foi derrubado o que mais afligia o povo: a falta de liberdade. Sozinho Magé não vai a lugar algum. A individualidade não constrói nenhuma estrada para o desenvolvimento e nos opor a alguma coisa só porque não gostamos de quem teve a ideia ou a está executando, é pensar pequeno, é torcer para dar errado, quando na verdade deveríamos era ajudar a fazer, torcer a favor, pois o que está em jogo é o bem comum.

Que tal pensarmos sobre isso nesse domingo que está começando agora?

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.