Salve Jorge…

…em qualquer templo, em qualquer lugar de qalquer país, nos lares ou nas esquina

Desde pequenino ouço dizer que aquela silhueta na lua cheia o representa montado em seu cavalo, enfrentando o dragão… É desse tempo que trago em minha memória a imagem do guerreiro destemido, pronto a enfrentar qualquer perigo para defender os que dele dependem. Conta a história que o grande herói – nascido em 275, na Capadócia, Turquia – viveu apenas até aos 28 anos, morrendo em 303, na Nicomédia, mas uma vida física tão curta não o impediu de ser hoje reverenciado no mundo inteiro, um culto que cresce ano após anos. Para mim, a figura do soldado é muito maior que a vista pelo olhar comum e, creio, é assim para milhões de pessoas no mundo inteiro, independente de como o chamemos. São Jorge ou Ogum, Santo Guerreiro ou Grande Mártir, ele é venerado nas igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana, Umbanda e no Candomblé.

Contam os historiadores que Jorge da Capadócia foi soldado romano no exército do imperador Diocleciano. É considerado um dos mais proeminentes santos militares. Sua memória é celebrada hoje no Brasil e em muitos outros países. Mas Jorge é lembrado também no dia 3 de novembro em muitas partes do mundo. Eu, particularmente, me lembro dele todos os dias e com ele tenho sempre um “particular” antes de sair de casa. Ele é padroeiro na Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, Sérvia, Montenegro, Etiópia, das cidades de Londres, Génova e Moscou, e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro, além de  padroeiro dos escoteiros, da Polícia Militar e da Cavalaria do Exército Brasileiro.

A história aponta que ele nasceu na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia, hoje parte da República da Turquia. Diz que ainda criança Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Entrou para a carreira militar ainda adolescente e logo fora promovido a capitão do exército romano devido e, aos 23 anos, passou a residir na corte imperial em Nicomédia, onde exerceu a função de Tribuno Militar. Conta ainda a história que, no ano de 302, o Imperador Diocleciano mandou prender todo soldado cristão e que todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Jorge foi ao encontro do imperador e declarou-se cristão. Então o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. Como Jorge resistiu, foi degolado no dia 23 de abril de 303.

Então, Salve Jorge!

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