Polícia do Rio vai usar armas apreendidas

Entrega de fuzis e munições começou hoje

 

Passados dez meses após o deputado federal Marcelo Delaroli (PR-RJ) formalizar ofícios ao Ministério da Justiça, Ministério da Defesa e Comando Militar do Leste, para que os armamentos apreendidos no Estado do Rio de Janeiro sejam doados às forças policiais, a Justiça Federal liberou no mês de abril a utilização de 60 fuzis, 140 munições e demais materiais que foram apreendidos com quatro homens, presos em flagrante, no Aeroporto Internacional do Rio. A entrega dos fuzis à Polícia Civil foi realizada nesta quinta-feira (28) pelo Gabinete de Intervenção Federal, após as armas passarem por testes.  Em maio do ano passado  Delaroli (foto) enviou os requerimentos às autoridades federais e estaduais de segurança pública devido às diversas operações que resultaram em apreensões de armas e munições, e ciente também das graves carências operacionais das polícias. 

Atendendo ao pedido do deputado, o Ministério da Justiça desencadeou uma série de ações internas, como também a Secretaria de Estado de Segurança Pública. Finalmente, agora no mês de abril, o próprio Ministério da Justiça entrou em contato com o gabinete de Delaroli para informar que a mobilização do deputado em prol das polícias começou a surtir efeito.

A decisão inédita, de doação dos armamentos às forças de segurança, partiu da juíza Katia Maria Maia de Oliveira, da 8ª Vara Federal Criminal, responsável pela análise do inquérito relacionado à ocorrência no Aeroporto Internacional do Rio, quando em junho passado houve as prisões em flagrante com apreensões de fuzis e munições. 
“É uma vitória para as nossas polícias, que precisam de todo apoio nesse momento de crise em que todos sabemos da carência de armas e munições de qualidade para uso dos policiais. Seguiremos cobrando e pressionando por mais ações concretas para melhorar as condições de trabalho dos agentes de segurança pública. Esperamos também ainda mais celeridade da Justiça para que os armamentos apreendidos sejam revertidos o mais rápido possível para as polícias”, afirma o deputado. 

 

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