Herança maldita teria sido deixada pela gestão anterior
O ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Guapimirim, Marcelo Prado Emerick, o Marcelo do Queijo, flagrado em conversas telefônicas negociando pagamento de “propina” a policiais da Draco que investigavam denúncia de um esquema de corrupção na cidade – o que resultou em várias prisões em setembro do ano passado – vai ter de explicar ao Ministério Público um furo no caixa da Casa, estimado em mais de R$ 800 mil.
Segundo informações recebidas na noite de ontem pelo elizeupires.com, o rombo financeiro teria sido constatado pelo também ex-vereador, Paulo Cesar da Rocha, ao assumir a presidência da Câmara, quando Marcelo fugiu para não ser preso.
As informações dão conta de que seriam cerca R$ 650 mil de diferença no caixa e mais cerca de R$ 160 mil de débito com a Previdência Social, dinheiro descontado dos servidores e que deveria ser repassado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Coincidentemente, R$ 800 mil foi o total entregue aos policiais da Draco para encerrar as investigações na cidade e o que seria propina acabou como maior prova do sistema de corrupção.