Sete meses depois…

… desabrigados em março só serão cadastrados agora

Desabrigadas desde março, cerca de 500 famílias de Petrópolis com direito a receberem o aluguel social, começam a ser cadastradas na próxima terça-feira. A Secretaria de Assistência Social, através da Superintendência de Políticas Emergenciais, fará o cadastramento na Casa do Trabalhador (Rua D. Pedro I, nº 253), no centro da cidade, nos dias 29, 30 e 31. Os desabrigados serão atendidos por ordem alfabética e a previsão é de que o primeiro pagamento saia no dia 28 de novembro. O investimento anual será de R$ 3 milhões e o aluguel social é fixado no valor de R$ 500.

Esse é o segundo termo de termo de cooperação firmado entre a Prefeitura de Petrópolis e o governo estadual. O primeiro, com R$ 5.286.000 anuais, atende 881 famílias desabrigadas em 2011. “A ação do governo estadual é o que ajudará o município de Petrópolis e também a cada uma destas famílias a se reerguerem. Isso será possível com a construção de novas unidades habitacionais”, afirmou Patrick Ataliba, superintendente de Políticas Emergenciais da secretaria.

A tardia ação do estado só não provocou danos maiores aos desabrigados porque os primeiros meses de aluguel foram pagos pela Secretaria de Integração Nacional, com repasse direto do governo federal.

Comentários:

  1. Petrópolis não tem área de risco. Petrópolis “é” uma área de risco, de modo que se não construírem casas não só para os desabrigados, que não muitos, como também para as famílias que vivem em área de risco, breve não haverá casas dentro da margem do aluguel social. É sabido que já é difícil encontrar casas regularizadas dentro do valor do aluguel social. Isso hoje, imagine no futuro. Infelizmente nos parece que o pior ainda não aconteceu na cidade, dado sua topografia e a falta de clemência das chuvas, principalmente às de verão. O poder público não fiscalizou e hoje a cidade tem que conviver com o drama sem fim dos moradores de áreas de risco. Em Petrópolis, normalmente quem não mora na beira dos rios, reside no alto dos morros. Nem Itaipava, área nobre da cidade, escapa.

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