O discurso de legalidade, moralidade e defesa do interesse público proferido pelo prefeito Alcebíades Sabino para sustentar sua decisão em anular o processo seletivo do ano passado, foi deixado de lado por ele próprio, durante sua segunda gestão. Sabino que está cumprindo o terceiro mandato, governou a cidade de 1º de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2004, tendo sido responsável pelo primeiro concurso público realizado no município, no qual, segundo a visão do Ministério Público, teriam ocorrido irregularidades.

Segundo foi apurado pelo MP à época, entre as irregularidades estavam a atribuição de pontos na prova de títulos em desacordo com o estabelecido no edital. Segundo o MP, “…houve a concessão de pontos a alguns candidatos por tempo de serviço não comprovado ou em função díspare da inerente ao cargo concorrido, quando o item V, subitem 1.11 do Edital dispõe que não será considerado para efeito de título o tempo de serviço fora da área para o qual o candidato concorre.

Apesar dessa constatação por parte do Ministério Público, Sabino convocou e empossou os aprovados e em nenhum momento levantou a voz para questionar o resultado final desse processo seletivo.