Farra da terceirização será investigada em Silva Jardim

Contratação de pessoal através de construtora seria para atender vereadores

Quantos funcionários foram admitidos através do contrato de terceirização de mão de obra, onde estão lotados e quanto custa cada um aos cofres da municipalidade? É isso que o prefeito de Silva Jardim, Anderson Alexandre vai ter que explicar, pois a contratação da empresa General Contractor Construtora Eireli Ltda. (HighEng Construtora), está sendo questionada na Justiça e deverá ser investigada pelo Ministério Público.

 

Na ação questiona-se o fato de a empresa não ter o fornecimento de pessoal como objeto em sua razão social, mas, na investigação o questionamento deverá ser muito mais amplo, pois, de acordo com informações chegadas ao conhecimento do vereador Robson Azeredo – que requereu cópias de vários contratos de prestação de serviços e compras – um trabalhador que recebe um salário mínimo por mês está custando, no período, cerca de R$ 2 mil ao município.

A intenção de Robson seria instalar uma comissão de inquérito na Câmara de Vereadores, mas ele vai mesmo é apelar para o Ministério Público, pois a maioria dos membros do Poder Legislativo estaria sendo beneficiada por esse contrato, uma vez que cabos eleitorais dos parlamentares e do próprio prefeito estariam sendo contratados através da construtora. Segundo já foi apurado, essa contratação custou cerca de R$ 750 mil em março, deverá chegar a R$ 1 milhão este mês e pode passar disso nos próximos meses, se o prefeito continuar contratando pessoal através da General Contractor.

 

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