Iluminação pública volta a causar polêmica em Resende

Prefeito faz oba-oba com troca de lâmpadas boas por outras mais caras, em vez de optar pela substituição de na medida em que as atuais forem queimando

 

O prefeito de Resende, Diogo Balieiro Diniz voltou a causar polêmica envolvendo a iluminação pública da cidade do sul fluminense. Eleito com a promessa de favorecer a população, o alcaide cravou na conta dos contribuintes um aumento na taxa de iluminação pública, a CIP, no apagar das luzes de 2017, com percentuais que chegaram a 170%. Desta vez, o chefe do Executivo resolveu trocar aproximadamente 14 mil lâmpadas, em pleno funcionamento, da iluminação pública alegando que o novo sistema será mais econômico. Mas, ao que tudo indica, Balieiro não se lembrou de divulgar o valor do contrato e o custo das badaladas lâmpadas de LED, que ainda representam uma tecnologia de valor elevado e inviável economicamente em curto prazo.

De acordo com o site especializado proteste.org, a troca pode não ser este bom negócio todo, quando destaca que investir em lâmpadas led não compensa para gastar menos. A análise compara, por exemplo, o consumo elétrico, o valor de mercado e a durabilidade dos diferentes tipos de lâmpadas.

Na simulação, a economia obtida com o uso da lâmpada de LED seria de apenas R$ 0,50 ao mês em relação às lâmpadas fluorescentes, o que tornaria o investimento inviável em curto prazo. Isto sem considerar que a cidade está iluminada e que o ideal seria ir fazendo a substituição de acordo com a demanda de lâmpadas queimadas.

No caso de Resende, a Prefeitura não esclareceu se ainda terá que pagar pela troca das lâmpadas já que a administração municipal possui um contrato com a empresa Selles Engenharia e Serviços para a manutenção da iluminação pública. Também não está clara qual a destinação das atuais lâmpadas, já compradas pelo município e que estão em pleno funcionamento.

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