Policiais engrossam a fila de espera por armas, graças à morosidade no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados

Um oficial da PM do Rio de Janeiro comprou, há quase dois anos, uma pistola Taurus calibre 45, mas ainda não conseguiu retirá-la. Ele é um dos muitos policiais civis, militares e membros do Corpo de Bombeiros prejudicados pela morosidade no atendimento prestado pelo Serviço de Fiscalização de Produtos  Controlados (SFPC), órgão do Exército responsável pela emissão de documentos, licenças  e autorizações, que funciona no Comando Militar do Leste, no centro do Rio.

A estimativa é de que pelo menos dois mil policiais – muitos deles incorporados recentemente às forças de segurança – estejam esperando pela liberação do SFPC para retirarem suas armas de uso pessoal, mas a fila só tem aumentado. O setor atende ainda o estado do Espírito Santos.

Há oito anos o Comando do Exército autorizou policiais militares, civis e bombeiros a comprarem, para uso pessoal, pistolas de calibre ponto 45, que até dezembro de  2012 eram de uso exclusivo de policiais federais, mas desde setembro de 2018 eles estão enfrentando dificuldades por conta da morosidade no atendimento do órgão responsável pela liberação dos documentos necessários.

O espaço está aberto para manifestação do SFPC.

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