Apesar da crise financeira provocada pela pandemia do coronavírus fornecimento de concreto torna-se um grande negócio em Belford Roxo

Os donos da empresa Concreto Belford Roxo, aberta no dia 13 de junho de 2014, não devem ter do que se queixar em tempos de crise financeira causada pela pandemia de covid-19, período em que muitos empresários estão apelando pela ajuda do governo federal e suspendendo contratos de trabalho. É que a empresa tem a seu favor empenhos que somam mais de R$ 11,6 milhões emitidos pela Prefeitura de Belford Roxo, sendo R$ 6,8 milhões com data anterior a homologação de um processo licitatório no dia 2 de abril deste, o que pode ser conferido aqui.

Há pouco mais de dois meses a Concreto Belford Roxo foi declarada vencedora do Pregão 008/2020, no valor global de R$ 11.998.127, 17, mas até o dia 23 de janeiro a empresa já havia recebido mais de R$ 6 milhões, e em nome dela já se registra um empenho de R$ 199.160,50 referente ao exercício de 2017, outro de R$ 5.538.066,00 em 2018 e mais um de R$ 1.320, contabilizado em 2019. Já o empenho deste ano soma até agora R$ 4,6 milhões (veja aqui)

Sem transparência – O sistema que armazena informações sobre as despesas pagas pela Prefeitura de Belford Roxo está desatualizado, o que impede o controle social garantido aos cidadãos pela Lei da Transparência, que tem sido ignorada pelo prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho desde o início da gestão dele.

Pelo que está no sistema a fornecedora de concreto recebeu R$ 4.727.693,20 em 2018, R$ R$ 657.612.89 em 2019 e  R$ 694.548,72 este ano, mas os valores pagos este ano podem ser maiores, precisão impossível de se chegar por conta da falta de transparência da administração municipal.

O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Belford Roxo.

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