Não, ele não! Ouve-se isso nos corredores do quartel central dos Bombeiros, em relação a coronel denunciado pelo MPF que estaria “em campanha” para assumir o comando geral da corporação

Pelo que se comenta nos corredores do QGBM Marcus teria aproveitado uma visita de Claudio Castro para “iniciar uma caminhada” até ao posto mais alto – Foto: Repodução/redes sociais

Citado numa delação feita por um empresário ao Ministério Público Federal no âmbito da Operação Mãos a Obra – realizada em janeiro de 2018 – por suposto recebimento de propina, o ex-secretário municipal de Conservação do Rio, Marcus Belchior voltou a ser lembrado esta semana, por uma suposta auto indicação de seu nome – ele é coronel do Corpo de Bombeiros – para substituir o atual comandante-geral da corporação e secretário de Defesa Civil, Roberto Robadey, numa eventual assunção ao poder do vice-governador Claudio Castro.

De acordo com fonte ligada ao comando-geral da corporação, Belchior estaria trabalhando para sentar na cadeira mais alta dos Bombeiros fluminense e assumir o controle da Secretaria Estadual de Defesa Civil, e já estaria contando com a nomeação. Só que a busca e apreensão realizada na casa dele em janeiro de 2018 e sua condução coercitiva para prestar depoimento à Policia Federal voltou a ser comentada nesta quarta-feira por oficiais que não gostaram da recepção calorosa feita ao vice-governador pelo coronel Belchior.

Conforme o elizeupires.com revelou na matéria Coronel denunciado na Lava-Jato é o novo diretor Fundo Especial do Corpo de Bombeiros do estado do Rio, veiculada no dia 28 de fevereiro de 2019, Marcus Belchior foi citado numa delação premiada feita no âmbito da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro pelo empresário Celso Ramos, que fornecia material para várias empreiteiras com contratos com a Prefeitura.

Segundo a delação, o coronel – que foi secretário de Conservação de 2012 a 2016 – teria recebido R$ 252 mil em propina durante sua gestão na Secretaria de Conservação no município do Rio. De acordo com o delator, quando ele assinou um contrato para conservação de vias públicos, foi procurado por um assessor de Marcus Belchior e teria sido acertado o pagamento de R$ 2 por cada quilo de pigmento fornecido ao município.

O empresário Celso Ramos disse ainda em sua colaboração com o Ministério Público Federal, ter sido procurado depois de pelo próprio então secretario de Conservação, e, ao todo, teriam sido pagos R$ 252 mil a Marcus e a um assessor.

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