E ele é um péssimo gestor público

Desde que Aluízio assumiu o governo o município de Macaé já arrecadou mais de R$ 7.5 bilhões

Posição de Macaé em ranking nacional mostra que eficiência não é o forte de Aluizio

Os números oficiais afirmam que a cidade de Macaé, no Norte Fluminense, chamada de Capital Nacional do Petróleo, continua rica e que a crise não faz nem cócegas nas finanças do município, que de janeiro de 2013 a 31 de agosto deste ano teve uma receita consolidada de mais de R$ 7.5 milhões, muito dinheiro levando em conta que o universo populacional não chega a 250 mil moradores. Se há dinheiro está faltando competência administrativa e isso quem revela é o Ranking de Eficiência dos Municípios (REM), um estudo do jornal folha de São Paulo, feito a partir de dados coletados pelo instituto de pesquisa Datafolha em todos os 5.281 municípios brasileiros. A análise mostra que a rica cidade do interior, em termos de eficiência na gestão dos recursos públicos, perde feio até para municípios da região mais pobre do estado do Rio de Janeiro, a Baixada Fluminense.

Nova Iguaçu, a Capital da Baixada, por exemplo, tem cerca de 900 mil habitantes e arrecada por ano pouco mais da metade do orçamento de Macaé, mas, aponta o REM, está bem na frente no quesito eficiência na administração dos recursos públicos. A cidade governada pelo prefeito Aluízio dos Santos Júnior, o Dr. Aluízio, é a 3.864º colocada no ranking, em quanto o município comandado por Nelson Bornier aparece como 2.268º colocado, 1.596 posições na frente da Capital Nacional do Petróleo. Mas não é só isso: Macaé, mostra o REM, do alto de sua montanha de recursos financeiros, perde feio para Nilópolis (83ª posição), Mesquita (377ª) e está abaixo de Magé (1.857ª), São João de Meriti (3.352ª), Japeri (3.370ª), Belford Roxo (3.543ª) e Duque de Caxias (3.661ª).

A finalidade do Ranking de Eficiência dos Municípios é apontar as cidades que oferecem mais saúde, educação e saneamento, gastando menos e realizando mais, obtendo um melhor aproveitamento na aplicação do dinheiro público. Em relação ao estado do Rio de Janeiro cidades mais pobres, algumas com universo populacional bem superior e com receita muito menor que municípios como Casimiro de Abreu, Macaé e Rio das Ostras – que sempre contaram com muito dinheiro para gastar – tiveram melhor desempenho no ranking, ocupando colocações muito acima dessas três cidades.

O estudo mostra Rio das Ostras como 4.352º colocado e Casimiro de Abreu na 3.352ª posição no ranking, onde oito cidades fluminenses aparecem entre as 100 primeiras colocadas: Bom Jesus de Itabapoana (7ª posição), Volta Redonda (8ª), Rio das Flores (16ª), Comendador Levy Gasparian (24ª), Iguaba Grande (44ª), Cordeiro (60ª), Nilópolis (83ª) e Valença (90ª).

 

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