Prefeitura teve pressa para pagar, mas não diz quando entregará os aparelhos aos alunos da rede municipal de ensino
● Elizeu Pires
Conforme o elizeupires.com já revelou, a compra sem licitação de R$ 7,3 milhões em tablets pela Prefeitura de Queimados foi homologada no dia 28 de dezembro, e o pagamento integral feito dois dias depois. Mas o governo que teve pressa em pagar até hoje não mostrou os equipamentos, e muito menos fez alguma entrega aos estudantes da rede municipal de ensino, para a quem os dispositivos foram comprados.
Na última quinta-feira (28) foi feito contado com a assessoria de imprensa da Prefeitura, pedindo que fosse informada a quantidade de aparelhos já entregue pela gestão do prefeito Glauco Kaizer, mas nenhuma resposta foi dada até agora.
Os aparelhos foram comprados por adesão de ata de registro de preços de um consórcio formado por prefeituras do estado de Minas Gerais, a Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Sapucaí (Amesp), sediada em Pouso Alegre, que tem a Conesul Comercial e Tecnologia Educacional, empresa esteve envolvida em suposto esquema de corrupção investigado pelo Ministério Público no estado da Paraíba.
As investigações do MP paraibano resultaram na Operação Calvário, realizada em oito etapas. Na fase levada a efeito no dia 17 de dezembro de 2019, além de agentes políticos da Paraíba, a Policia Federal prendeu o empresário Márcio Nogueira Vignoli, dono da Conesul.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados.
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Isso não se enquadraria em nenhum dos crimes de responsabilidade ???