Mas situação é bastante grave no Norte e Noroeste do estado
O fornecimento de água potável aos cerca de 42 mil moradores de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense voltou a ser feito agora a pouco pela concessionária Águas de Pádua, responsável pelo serviço na cidade. A captação no Rio Bomba havia sido interrompida temporariamente pela empresa porque o longo período de estiagem fez baixar drasticamente o volume de água do rio, que só nos últimos dois dias teve o nível reduzido em cerca de um metro. A concessionária, entretanto, pede para que a população continue economizando, para que não venha faltar água nas torneiras, o que já ocorre em várias cidades do Norte e Noroeste, nas quais o abastecimento sendo feito através de caminhões-pipa. A determinação do prefeito Josias Quintal é no sentido de que a empresa se esforçasse para voltar a fazer a captação no Rio Pomba, o que foi possível a partir das 18 horas desta quarta-feira. A direção da concessionária informou que para evitar novos transtornos e garantir a captação mesmo em situações semelhantes às de hoje, a Águas de Pádua está viabilizando a aquisição de uma bomba especial que vai resolver o problema em definitivo.
A seca no interior fluminense afeta também a produção de leite e vem provocando baixas nos rebanhos. A situação levou 14 prefeitos das duas regiões a decretar situação de emergência e a tendência é de que os municípios emitam agora decretos de estado de calamidade pública. No município de Itaocara, por exemplo, a estimativa é de a produção de leite já foi reduzida em 50% e as perdas na agricultura também vão se avolumando. Ainda em Itaocara, onde pelo menos cinco mil pessoas vivem da agricultura e da pecuária, as queimadas são também um grande problema. O fogo já destruiu cerca de 2,8 mil hectares de pastos e de matas. Segundo dados da Prefeitura, a área atingida equivale a 9% da extensão territorial do município.
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