● Elizeu Pires
Alguém precisa dizer ao presidente da Câmara de Vereadores de Rio das Ostras, Maurício Braga Mesquita, o BM (foto), que os gastos da Casa são públicos e os registros precisam estar disponibilizados no site oficial do Poder Legislativo, de forma clara e com acesso livre, para possibilitar o controle social garantido a todo e qualquer cidadão por força de lei, independente de protocolo ou requerimento.
Tal alerta se faz necessário porque quem tem acessado o que se tem coragem de chamar por lá de Portal da Transparência até que encontra várias sessões, mas acessar as informações é tarefa quase impossível, principalmente a disposição pela qual o contribuinte deveria poder conferir a folha de pagamento da Casa.
Ontem (3), a equipe do elizeupires.com fez várias tentativas de acessar os valores pagos, mas não teve sucesso em nenhuma delas. Ao clicar sobre o que deveria permitir o acesso aos salários pagos a assessores e outros ocupantes de cargos comissionados, se deparava com o nada, o que é preocupante, em se tratando de uma instituição que só no ano passado custou R$ 24,2 milhões aos cofres públicos.
Se as despesas com servidores ativos e comissionados não estão claras, o mesmo não se pode dizer em relação aos gastos em geral, que, conforme pode ser conferido aqui, aumentaram muito nos últimos anos, somando R$ 17.520.700,89 em 2021, R$ 21.780.417,40 em 2022, R$ 24.200.511,58 em 2023, e R$ 9.124.593,98 entre 1º de janeiro e 31 de maio de 2024.
*O espaço está aberto para manifestação da Câmara de Vereadores de Rio das Ostras