Depois de São Gonçalo e Silva Jardim, Operação Apagão chega a Iguaba Grande, com busca e apreensão em casas de prefeita e ex-secretários

Primeiro foi o ex-prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulin, preso em agosto de 2017, depois foi a vez de Anderson Alexandre, de Silva Jardim e agora surge o nome da prefeita de Iguaba Grande, Ana Grasiella Magalhães, denunciada pelo Ministério Público por suposto “esquema de pagamento de propina, arrecadando vantagens ilícitas por meio de pagamentos, para que uma empresa do ramo de iluminação pública vencesse processo licitatório”. Coincidentemente a Compillar Entretenimento e Prestadora de Serviços, alvo da Operação Apagão em São Gonçalo e Silva Jardim, foi contratada inicialmente por R$ 1,040 milhão pela Prefeitura de Iguaba. Ontem (19) foi feita uma operação de busca e apreensão em endereços da prefeita, do ex-secretários Mauro Siqueira Gomes, Luis Jeronymo de Mesquita e da presidente da Comissão de Licitação, Valéria Santana Herdy. Valéria, que atuou também nos setores de licitação de Silva Jardim e Saquarema, já foi alvo de investigações anteriores.

A ação de ontem – que contou com apoio de agentes da Polícia Civil – ocorreu no âmbito da Operação Apagão, que teve início em 2017 em São Gonçalo e em, novembro do ano passado, chegou a Silva Jardim, quando o ex-prefeito Wanderson Gimenes, o  Anderson Alexandre; o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Roni Luiz Pereira da Silva; Cláudio Renato Rocha da Silva, que ocupava a função de assessor-chefe do gabinete de Anderson e Jorge Luiz Araújo, membro da equipe de apoio e substituto eventual do pregoeiro na Comissão Permanente de Licitação, foram presos.

As investigações em Iguaba Grande estão sob segredo de Justiça e o MP não divulgou mais nenhuma informação sobre o caso.

Além das investigações e do nome da operação do MP, coincide ainda o nome do projeto de iluminação usado pela Compillar, que já passou também pelas cidades de Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Nova Fribugo, Rio Bonito, Arraial do Cabo e Quissamã.

O nome Mais Luz, acrescentado aos das cidades, foram usados tanto em São Gonçalo, Silva Jardim e Iguaba Grande.

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