Licitação para quê, não é prefeita? Perguntam lá pelas bandas de Japeri

● Elizeu Pires

Talvez aconselhada pelos “gênios” que integram o primeiro time de seu governo, a prefeita de Japeri, Fernanda Ontiveros (PT), parece ter optado por deixar os processos de licitação de lado para contratar fornecimentos e serviços na base da dispensa, emergenciais e adesões de atas de registros de preços, atos que já somam mais de R$ 13 milhões nos últimos dois meses, sendo R$ 6,7 milhões só com gêneros alimentícios.

O que querem saber por lá é se quando o Ministério Público voltar a bater na porta dela e nos gabinetes do governo os tais “gênios” serão satisfatórios nas respostas a fim de evitar ações de improbidade administrativa ou coisa pior, pois estes e outros atos da administração municipal já estão sendo examinados com lupa por um grupo de vereadores, que desde ontem (17) estão debruçados também sobre dois processos de adesão de ata de registro de preços, um de R$ 2.653.916,16 e outro de R$ 3.917.108,74, com o município pegando carona em pregões de consórcios mineiros.

O primeiro ato é para locação de máquinas e caminhões. Foi feito com a União Cooperativa de Transportes, com a Prefeitura aderindo uma ata de registro de preços que tem como titular o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário dos Municípios do Extremo Sul de Minas (Cimesmi).

O segundo, homologado em favor da empresa Brasil Comércio e Distribuidora, com adesão de ata do Consórcio Público Intermunicipal Multifinalitário do Alto do Rio Prado (Comar), que tem como objeto a aquisição de material escolar.

*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Japeri

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