● Elizeu Pires

Desde 2021 esperando para se livrarem de uma empresa que classificam – pelo volume de reclamações – como “péssima prestadora de serviços”, os moradores de São Francisco do Itabapoana, pequena cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, ao que parece, vão ter de esperar mais um pouco.
É que embora a Prefeitura tenha concluído uma concorrência pública para esse objeto, mais os serviços de transporte, varrição, capina, roçada mecanizada e trituração de entulhos da construção civil, a administração municipal vai ter de continuar mantendo em operação a Capital Ambiental Serviços e Construções, empresa que seria ligada a um grupo que, com representações junto ao Tribunal de Contas e à Justiça, vem se perpetuando na coleta de lixo em vários municípios.
Com um contrato emergencial vencido em 15 de agosto, a Capital já deveria ter sido substituída pela empresa que venceu a concorrência pública concluída no último dia 7, mas uma liminar poderá levar a Prefeitura a esticar a emergencial até que nova decisão seja tomada.
Embora digam por lá que para serem considerados ruins os serviços prestados pela empresa precisam melhorar muito, a Capital, pelo que está no sistema que registra as despesas empenhadas e pagas pela Prefeitura, já teria recebido este ano R$ 3.294.292,13, dos cofres da municipalidade.
Segundo o que está no sistema, os pagamentos de 2024 somaram, R$ 4.669.930,29 e as transferências de 2023 foram de R$ 5.494.110,00. Ainda pelo que registra o sistema, a empresa teria recebido R$ 2.690.547,72 em 2022 e R$ 1.986.917,94 em 2021.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria
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