Ex-prefeito das prisões e escândalos já tem candidato em Silva Jardim

Agora deputado, Anderson Alexandre se declara a Fifico

Fifico – a direita – confirmou o apoio de Anderson Alexandre – Foto: Reprodução/rede social

Preso por denuncias de fraude no processo de licitação aberto para contratar uma empresa para manutenção da rede de iluminação pública da cidade, investigado em vários inquéritos pelo Ministério Público e denunciado também por supostos crimes eleitorais, o ex-prefeito Anderson Alexandre (SD) já tem o seu candidato ao governo de Silva Jardim.

Trata-se do vereador Norcivan Correia Valviesse, o Fifico, que usou suas redes sociais para confirmar a escolha: “Nessa sexta-feira (7) participei de uma reunião na residência do deputado estadual Anderson Alexandre, onde o mesmo declarou apoio a minha pré-candidatura. Receberei de bom grado todos os apoios, pois a política é feita de pessoas. Não precisamos de brigas, vaidades ou orgulho. Precisamos nos unir para juntos construirmos a Silva Jardim que queremos”, escreveu Fifico.

Prisão por fraude – Anderson Alexandre foi preso no dia 30 de novembro de 2018 em uma operação do Ministério Público com apoio de agentes da Polícia Civil. Também foi preso o então presidente da Câmara de Vereadores, Roni Pereira da Silva, o Roni da Alexandre, que é funcionário do ex-prefeito numa rede de drogarias; Cláudio Renato Rocha da Silva, ex-assessor-chefe do então prefeito e Jorge Luiz Araújo, nomeado como membro da equipe de apoio e substituto eventual do pregoeiro da Comissão Permanente de Licitações (CP) da Prefeitura.

Segundo denúncia do Ministério Pública apresentada à Justiça, “os quatro teriam montado organização criminosa voltada para esquema de arrecadação de vantagens ilícitas, a partir da solicitação de valores espúrios a empresários, em troca da celebração de contratos com o município, por meio de fraudes em processos de licitação”. Ainda segundo a denúncia, Paulo Sérgio Fonseca Antunes, que ocupava cargo comissionado na Secretaria Municipal de Obras, e João Rodrigues de Faria, pregoeiro e presidente da Comissão Permanente de Licitação também teriam participado do esquema.

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