Eleições em Macaé: vereador condenado por porte ilegal de arma é barrado no baile eleitoral pelo TRE-RJ

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro manteve a impugnação do registro de candidatura solicitado pelo vereador cassado Cristiano de Almeida Silveira, o Gelinho (foto), desprovendo recurso impetrado por ele para anular o indeferimento imposto pelo juízo eleitoral local. Ele havia sido condenado por porte ilegal de fogo pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Macaé, e em agosto deste ano teve a sentença confirmada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. O processo já tinha transitado em julgado porque a defesa do vereador perdeu prazo para recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

Primeiro suplente da coligação PTC-PHS, Gelinho assumiu o mandato no dia 1º de agosto de 2018, ocupando a cadeira deixada por José Queiroz dos Santos Neto, afastado por decisão judicial. Mais conhecido como Neto, José Queiroz foi preso no dia 27 de fevereiro de 2018, sob a acusação de ficar com parte dos salários de assessores nomeados em seu gabinete e de indicados para ocupar cargos de confiança na Prefeitura.

Pelo que consta da ação que gerou a inelegibilidade, Gelinho foi flagrado no dia 31 de outubro de 2014 com uma pistola Glock, municiada com 15 balas, no porta-luvas do carro que conduzia, sem ter autorização para tal. Ontem (6), em processo relatado pelo desembargador Guilherme Couto de Castro, foi mantido o indeferimento do registro, mas o candidato ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral. Por enquanto ele está com o status “indeferido com recurso”, o que se prevalecer levará à anulação os votos conferidos a ele.

*O espaço está aberto para manifestação de Cristiano de Almeida Silveira.

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