Antecessor decretou ponto facultativo, o que atrapalhou a coleta de informações
Elizeu Pires

Eleito com 27,13% dos votos nominais computados no pleito deste ano em Magé, Renato Cozzolino Harb (foto) vai assumir o governo nesta sexta-feira (1), praticamente no escuro. Não sabe, por exemplo, quanto a nova gestão vai encontrar no caixa nem o volume de contas a pagar, uma vez que não houve tempo nem facilidade para que uma equipe de transição pudesse trabalhar coletando informações, até porque seu antecessor decretou ponto facultativo nos últimos dias.
Renato ainda não se pronunciou publicamente sobre isso, mas gente que vai integrar o primeiro escalão do governo já deixou escapar que uma auditoria deverá ser feita em contratos e processos licitatórios, especialmente nos pregões realizados nos últimos dias da gestão do prefeito Rafael Santos de Souza, o Rafael Turbarão.
Embora não seja possível encontrar no Portal da Transparência informações clara sobre elas, fontes ligadas ao governo que acabou ontem (31), dão conta de que pelo menos sete licitações foram realizadas entre outubro e dezembro, com as despesas chegando a mais de R$ 40 milhões, sendo cerca de R$ 23 milhões só em medicamentos e insumos para a rede municipal de saúde.
Não se sabe ainda os nomes dos vencedores desses pregões nem se a Prefeitura pagou alguma fatura relacionada à eles, coisa que a equipe do novo governo vai ter de descobrir.
*O espaço está aberto para manifestação da administração municipal.