● Elizeu Pires
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A eleição suplementar de Itatiaia está confirmada para o dia 13 de março de 2022, quando, finalmente a pequena cidade do Sul Fluminense terá prefeito e vice-prefeito eleitos pelo povo, o que deveria ter acontecido no último dia 12 de setembro, quando o ex-prefeito Eduardo Guedes apostou suas últimas fichas numa liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, embora só conseguisse com isso tumultuar a vida do município.
Como o ministro, em outubro, cassou sua própria liminar e deu sinal verde para eleição suplementar, cuja data já foi definida pelo TRE – inclusive com a publicação do calendário do novo processo eleitoral -, Dudu, ao que tudo indica, teria mudado de estratégia para manter a posse do seu objeto de desejo, a “caneta de ouro” de Itatiaia.
Após uma terceira derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente a um processo de irregularidades no Demonstrativo de Regularidades de Atos Partidários (DRAP), o político, que havia conseguido confundir Lewandowski com informações falsas que retardaram a eleição de setembro, parece ter voltado ao poder administrativo local, ainda que indiretamente. Isso porque, no último dia 15, Dudu conseguiu emplacar o vereador Tiago Moreira, o Tiaginho, como novo presidente da Câmara o que, consequentemente, alçou o vereador ao cargo de prefeito interino. Pelo menos essa é a interpretação de quem acompanha a política na cidade.
Isso porque o rapaz, pato novo na lagoa da política, foi cargo comissionado no governo de Guedes para quem, dizem os conhecedores da política local, Tiaguinho continuaria batendo continência, o que deverá esvaziar ainda mais uma possível candidatura do jovem, uma vez que, a população não enxerga identidade política própria no rapaz, a não ser a de “secretário do Dudu”.
Se já não consegue convencer a população, Tiaguinho dificilmente conseguirá atrair apoiadores. Tanto que ele e Dudu já estariam correndo contra o tempo na busca por apoio político. Na verdade, o vale tudo voltou à cena, inclusive com o desespero levando à disseminação de boatos sobre uma suposta terceira suspensão da eleição suplementar.
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