Os cinco vereadores do partido questionam aliança

A decisão de não lançar candidatura própria  à Prefeitura de Magé tomada na última sexta-feira pelo PMDB – optando por uma aliança com o PR, com Ricardo Corrêa de Barros, o Ricardo da Karol sendo indicado como vice do pré-candidato do Partido da República, Renato Cozzolino Harb – balançou as estruturas peemedebistas e reduziu o tamanho da legenda no município. No próximo dia 30, quando será realizada a convenção que vai sacramentar a união com a família Cozzolino e homologar as candidaturas dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal, o clima não deverá ser de festa, pois os cinco vereadores que formam a bancada do PMDB questionam a união e deverão negar apoio a candidatura de Renato, uma vez que integram o bloco de sustentação do prefeito Rafael Santos de Souza, o Rafael Tubarão.

O que se comenta hoje, é que só os candidatos sem mandato deverão acompanhar Ricardo, mais para obterem ajuda para suas campanhas do que por convicção de que a aliança tenha sido uma boa ideia. Para alguns observadores a união só teria sido boa para o grupo que a conduziu e ruim para os eleitores mageenses, que perderam uma opção de escolha. Por outra ótica, enxergam observadores mais atentos, os construtores desta aliança não pensaram na possibilidade terem contribuído para polarizar a disputa, já que Rafael Tubarão é pré-candidato a prefeito pelo PPS.

Também casou comentários entre os mais atentos a postura do suplente José Augusto Nalin, que mesmo tendo garantida uma cadeira de deputado federal a partir de janeiro do próximo ano, havia concordado em ser o vice de Ricardo da Karol. Nalin divulgou um pronunciamento no fim de semana, afirmando que ficará neutro na disputa pela Prefeitura, o que muitos não acreditam que de fato vá acontecer. A aposta é de que ele seguirá Ricardo, mesmo tendo um membro do seu grupo no governo, o secretário de Habitação Marcos Peçanha, o Sabiá.

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