Protegido pelos vereadores Glauco Kaizer esconde as contas públicas não disponibilizando dados sobre as despesas para consulta dos contribuintes, e agora arrumou problema com companheira de chapa
● Elizeu Pires
Alguém deve ter dito ao prefeito Glauco Kaizer que ele é o imperador de Queimados, que pode tudo, inclusive esconder os gastos públicos, e ele acreditou. Pelo menos é o que pensam alguns políticos desse município da Baixada Fluminense, inclusive aliados, gente que acreditava que a coisa, com o homem que teria sido “escolhido por Deus”, pudesse dar certo. Esses batem hoje de frente com uma realidade que só mesmo os vereadores da cidade e os nomeados em cargos comissionados não querem aceitar: para ser considerada ruim a gestão do pastor precisa melhorar muito, e o pior, o poder de Dom Kaizer I nem é tão dele assim, pois, diz gente próxima, ele seria mais mandado do que manda.
Protegido por uma Câmara repleta de parlamentares cegos, surdos e mudos quando se trata dos atos esquisitos da administração municipal, Glauco está cada vez mais distante do que pregava na campanha, e muito próximo da vala comum da política na qual vão parar os de pouca expressão, mas que se acham o máximo. Ao que parece, é a esse destino que ele está sendo levado por atos como a covardia praticada contra a vice-prefeita Maise Justo Meirelles, expulsa da Prefeitura.
Vista como mais preparada que Kaizer, Maise estaria fazendo sombra sobre o “imperador”, escondendo o brilho que só ele mesmo acha que tem. Sem espaço no governo e sem direito a uma sala na Prefeitura, a vice-prefeita está trabalhando em praça pública, em contato direto com o povo, atuando em gabinete itinerante. Para tentar amenizar o desgaste o prefeito tem dito que tem uma sala alugada para ela, e que Maise não a usa porque não quer. Só falta afirmar agora que os assessores que ela tinha saíram por vontade própria, não por decisão dele.
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