● Elizeu Pires
Formada por 13 municípios e com mais de 2,8 milhões de eleitores aptos a votar este ano, a Baixada Fluminense está cansada dos candidatos “copa do mundo”, aqueles que só aparecem de quatro em quatro anos, arrematam a votação que precisam e depois desaparecem sem sequer agradecer.
Para as eleições deste ano o pensamento das lideranças da região mudou. Querem um senador comprometido com a população local e rejeitam os “forasteiros”. Para os prefeitos da região, essa é a hora e vez da Baixada, que tem força suficiente para fazer toda a diferença, o que o governador Claudio Castro parece ter percebido logo que assumiu o comando do estado com a cassação de Wilson Witzel.
Castro começou a conversar com os prefeitos da região antes mesmo de ser efetivado no cargo é já é visto como o governador da Baixada, onde tem feito visitas frequentes e investido pesado em obras de infraestrutura. Foi na região que ele buscou compor sua chapa.
Ao todo a Baixada tem hoje 2.854.761 eleitores aptos a votar, sendo maioria em Duque de Caxias (670.024), município que até 31 de março era governador por Washington Reis, escolhido por Castro para ser seu vice. Depois vem Nova Iguaçu (609.489), São João de Meriti (376.769), Belford Roxo (337.505), Magé (196.665), Mesquita (135.875), Itaguaí (94.176), Queimado (94.160), Japeri (75.128), Seropédica (57.839), Guapimirim (42.192) e Paracambi (33.996).
A Baixada tem mais eleitores que o Distrito Federal (2.203.045) e os estados do Acre (588.433), Alagoas (2.325.656), Amapá (550.687), Mato Grosso do Sul (1.996.510), Mato Grosso (2.469.414), Piauí (2.573.810), Rio Grande do Norte (2.554.727), Rondonia (1.230.987), Roraima (366.240), Sergipe (1.671.801) e Tocantins (1.094.003).
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